Vivemos achando que temos o controle sobre nós. Só que não é bem assim. Nossas células são vivas, tem inteligência própria. Elas vivem dentro de nosso corpo, lutando pela sobrevivência delas e nem sabem que existimos. Então, elas controlam todo nosso sistema circulatório, linfático e digestivo. Elas que decidem o que serve ou não, absorvem e descartam o que não interessa. Tudo que entra se transforma em energia e impulsos eletromagnéticos. Quando colocamos toxinas, sejam na forma de comida, bebida, drogas, remédios, emoções e pensamentos, o corpo tenta se livrar e descartar o lixo. Porém, se a quantidade de toxinas for maior que a capacidade dele de descarte, essa toxina ficará estocada. As células procuram conviver com aquela toxina e acham uma maneira de conviver com a toxina já que não podem se livrar dela.
Com o tempo, aquelas toxinas já não incomodam mais e começam a fazer parte da estrutura, ninguém mais liga para elas. Então as células toxicas também lutando pela sobrevivência, começam a querem ocupar o terreno, mais e mais. E são silenciosas, sorrateiras, elas vão de mansinho, fingindo serem inofensivas até que quando as células saudáveis percebem, já não conseguem impedir. Esse é nosso mundo interno, por isso, precisamos ter a consciência que ele é autônomo e reativo ao que ingerimos. Precisamos falar com nossas células, incentivá-las a serem fortes e agradecê-las por cuidar de nós. É preciso criarmos essa sinergia, essa conexão entre nossas células e nossa consciência. Estamos juntos nessa jornada, mas assim como nós podemos interferir no mundo interno, o mundo interno também pode interferir no nosso mundo "real". Esse entendimento da interdependência cria em nós a gratidão, a responsabilidade e o cuidado.
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